Apesar do óleo de coco ter em sua composição uma elevada concentração de ácidos graxos saturados, estes, são de cadeia média, apresentando então, comportamento metabólico diferenciado em virtude de suas características estruturais. Os triglicerídeos de cadeia média (TCM) apresentam fácil metabolização e baixa capacidade de oxidação, tanto no ambiente quanto no organismo. Sendo assim, não representam um fator de risco cardiovascular e, ao contrário, podem exercer um efeito protetor.
Uma dieta rica em óleo de coco não aumenta o colesterol e nem o risco de se desenvolver doença coronariana, como se imaginava, mas opostamente, o óleo tem a propriedade de aumentar a fração HDL do colesterol. Além disso, a gordura do coco leva à normalização dos lipídeos (gorduras) corporais, protege o fígado dos efeitos do álcool e aumenta a resposta imunológica contra diversos microrganismos, sendo também benéfica no combate aos fatores de risco para doenças cardiovasculares
Tem ação antibacteriana, antiviral e antiprotozoária, pela presença do ácido laurico, protegendo nosso organismo de vários microorganismos, tais como: Cândida albicans, Citomegalovirus, Clamídia, Estreptococos, Giárdia, Helicobacter pylori, Herpes, entre outros.
Recentes pesquisas comprovam ainda que o óleo de coco pode desempenhar atividade antiinflamatória devido à sua capacidade de elevar os níveis da interleucina 10, um poderoso agente antiinflamatório. As mesmas pesquisas, ainda citam uma possível relação entre o consumo do produto e a menor incidência de câncer de mama e câncer de cólon.
O óleo é também rico em vitamina E, um grande agente antioxidante. Uma vantagem do óleo de coco é que ele se conserva por longos períodos, sem necessidade de refrigeração ou adição de produtos químicos.
Vale lembrar, que o consumo excessivo do óleo aumenta o aporte calórico e a proporção de lipídios da dieta.
Embora os estudos atuais demonstrem as propriedades nutricionais benéficas do óleo de coco, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não o reconhece como um alimento funcional, e portanto, não estabeleceu a recomendação do consumo do produto e de seus componentes.
As pesquisas, no entanto, indicam que um adulto provavelmente obtém os benefícios do alimento ingerindo de 10 a 20 g de ácido láurico por dia.
Portanto, nada indica científicamente, apesar de alguns benefícios comprovados, que a suplementação com óleo de coco leve ao emagrecimento sem uma reeducação alimentar estabelecida e a prática de atividade física.
Então, antes de usar o suplemento, procure seu Nutricionista!
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